O medo do sofrimento.
O dom/virtude da fortaleza é o que nos faz permanecer diante de um sofrimento que deve ser enfrentado. Isto sim é ser forte, não levantar ferro na acadêmia. O sofrimento faz parte da vida humana. E muitos deles, se não a maioria, são inevitáveis.
Existem muitas situações que preferiríamos evitar e não enfrentá-las. Gostaríamos de não assumir a responsabilidade. De não sentir dor.
Em uma sociedade “soft” onde tudo precisa ser do jeito que eu gosto, confortável, fácil, rápido e prazeroso, existem muitos homens bombadões com o shape trincado incapazes de suportar qualquer sofrimento e responsabilidade.
Mas a verdade é que só temos a capacidade de sofrer pelo o que realmente amamos. O que muito vale, muito custa.
O sofrimento é a consequencia do amor. Não, porém, seu fim último. O fim último é o bem do amado.
Por isso Cristo, cordeiro imolado, suportou tanto.
Apesar das bofetadas, dores e os pregos em seus membros, padeceu serenamente, sem hesitar amou até o fim. Porque eram firmas como as montanhas o seu amor pelo Pai e por cada um de nós.
Como dizia Chesterton, a coragem de enfrentar um sofrimento faz parte de um intrigante paradoxo: ela é um forte desejo de viver e amar que se manifesta numa disposição em sofrer e morrer.
Só estamos realmente prontos para viver, quanto temos algo/alguém pelo qual estamos dispostos a morrer.
Ele foi maltratado, humilhado, torturado; contudo, não abriu a sua boca; agiu como um cordeiro levado ao matadouro; como uma ovelha que permanece muda na presença dos seus tosquiadores ele não expressou nenhuma palavra. Is 53,7
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